Ariane Padilha*, Psicóloga de formação, grande experiência em Gestão, apaixonadapor Gente, síndica por vocação e herança.

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Todos, que vivem em condomínio, têm uma história e uma relação com a vida nesta pequena comunidade, com tantas pessoas diferentes que escolheram morar no mesmo local. A minha começou aos 13 anos, quando fui morar no primeiro condomínio da minha vida. O condomínio era novo e estava se formando, fomos os primeiros moradores. Meu pai, sempre envolvido na administração, ora como síndico, sub síndico, tesoureiro ou membro do conselho (na a época prevalecia a autogestão). Percebi, desde esta época, que participar de forma ativa da comunidade em que eu estava inserida - o que dava trabalho e causava stress –  era a melhor forma de tornar aquele lugar cada vez melhor de se viver. E assim cresci e fui vendo que cada um deveria fazer sua parte, para o bem estar da coletividade.

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Quando comprei meu primeiro apartamento, a primeira coisa que meu pai disse: “agora tu pode ser a síndica!”. Comecei como membro do conselho (eu acreditava que tinha que passar alguns estágios até assumir esta grande responsabilidade). Desafio aceito, assim fui e continuei, reeleita por algumas gestões.

 

A possibilidade de, através de meus conhecimentos, da minha experiência com grupos, gestão de pessoas, gestão de projetos e gestão estratégica, poder contribuir com o lugar que escolhi para morar e ver que eu poderia fazer a diferença para que os resultados aparecessem, me trazia muita satisfação. Até que chegou o momento de levar a metodologia e contribuir com outras “comunidades”. De uma maneira estruturada, desenvolvendo uma metodologia sólida, aliando minhas habilidades interpessoais e acreditando na força que tem a coletividade para as transformações.