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O DESAFIO DE SER SÍNDICA E AS FORÇAS DE SER MULHER

Atualizado: 29 de fev. de 2020


Entre tantos espaços conquistados nas últimas décadas, o lugar de Líder e Gestora de Condomínio, foi mais um que pouco a pouco foi sendo ocupado por nós. Se olharmos para trás, o perfil do síndico: homem, mais velho, aposentado, que com tempo e disponibilidade se envolve com o Condomínio como uma atividade muitas vezes voluntária, para ocupar seus dias e fazer o que ninguém quer, vai ficando cada vez mais para trás. Surge um perfil dinâmico, moderno, criativo, ativo, que exige muito conhecimento e nada melhor para ocupar este espaço do que a Mulher. Que além de conquistar espaços na sociedade, trabalhar, cuidar da casa, dos filhos ainda tem a força e a coragem de assumir a responsabilidade pelo zelo de um bem comum e da coletividade. E o faz com maestria.


A função de Síndico é uma função de controle e poder também, características estas, consideradas masculinas, porém o número de Síndicas mulheres é muito grande (infelizmente não temos os dados na área, mas é nítido o crescimento e a conquista de mais este espaço – seja como profissional ou residente) e com certeza a maioria já sofreu algum tipo de discriminação ou dificuldade, seja com fornecedores, moradores ou funcionários, pelo simples fato de ser Mulher. As dificuldades existem, por incrível que pareça, em 2020, ainda cruzamos com moradores machistas (que vai do pequeno ato machista ao muito machista), fornecedores que subestimam nossa capacidade de entender assuntos técnicos, funcionários que não gostam de receber ordens de mulher. Faz parte do Desafio.


Mas também já ouvimos (e eu adoro!),” Síndico é melhor quando é mulher”. Talvez por atribuírem o fato de zelar e cuidar de uma “casa” ser considerada uma característica mais feminina, pois além de "cuidar", ter um senso estético apurado, sabemos organizar, planejar e controlar. Podemos aliar poder, controle, conhecimentos e cuidados como ninguém. É da nossa Natureza e esta é nossa maior força!


Aliamos nossa capacidade natural de conciliar os conflitos – que talvez Deus tenha nos dado para conciliar conflitos entre os filhos, Ele sabia que íamos precisar; com nossa sensibilidade - nos mobilizamos emocionalmente com facilidade e isto faz com que nossas motivações sejam diferentes; nossa liderança – desde os primórdios conduzimos e lideramos uma casa e uma família; nossa persistência - não desistimos fácil; nossas habilidades de mulher polvo – ninguém faz tantas coisas ao mesmo tempo como nós; nosso apego aos detalhes - que eles dizem que só nós temos. Juntamos à nossa garra para a fazer a diferença para que tudo fique e funcione melhor nesta estrutura que administramos e assim geramos resultados.


Este título poderia ser: OS DESAFIOS DE SER SÍNDICA E A FORÇA DE SER MULHER, porém, considero que o desafio é único, o de ser Síndica, com todas suas responsabilidades, atribuições, dificuldades e demandas, mas as forças... Ah! estas são muitas. As forças que são da nossa natureza feminina e as forças que desenvolvemos ao longo de tantas “batalhas”.


Síndica!

Feliz Dia da Mulher!

Ariane Padilha

Artigo publicado em Março/ Jornal ClickSíndico


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